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HISTÓRIA E FILOSOFIA EMPRESARIAL

A “Sidercal Minerales, S.A.” é uma Sociedade criada em 1999, que surgiu depois de uma transformação societária da “Sidercal, S.A.” e que prosseguiu com o trabalho desenvolvido por esta última desde a sua constituição em 1990, no fim de um breve ciclo de bonança económica após uma grande reconversão do mundo do aço, e que tem por objecto social a fabricação de produtos auxiliares para a metalurgia do aço (metalurgia primária e secundária), bem como para a fundição e outras metalurgias.

Desde o seu início, assentou a sua filosofía empresarial numa série de postulados básicos que são aqueles que lhe têm permitido avançar na sua trajectória de desenvolvimento industrial.

Esses postulados são os seguintes:

1. Pensando na situação que se aproximava, caracterizada por uma grande concorrência a nível mundial entre os produtores e pelos primeiros sintomas de uma grande recessão nos mercados, que acabaram por se confirmarem pouco depois, a “Sidercal” assumiu claramente que todas as suas actuações deveriam ter como resultado final nas empresas um aumento da sua produtividade e uma diminuição dos seus custos.

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2. Que a inovação, em termos estratégicos, devia ser encarada num sentido mais amplo. Portanto, isso não só incluía as novas tecnologias, como também os novos métodos e formas de fazer as coisas, que às vezes podiam parecer bastante correntes. De facto, virtualmente, a inovação devia englobar qualquer actividade na cadeia do valor.

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3. Que num sistema industrial tradicional, cada operação de transformação, independentemente das outras, consome matérias primas, proporciona produtos vendíveis e resíduos “armazenáveis”; que este método simplista deveria ser substituído por um modelo mais integrável: um "ecossistema industrial". Que o dito ecossistema industrial poderia funcionar como um ecossistema biológico. Naturalmente, nunca se chegaria a estabelecer um ecossistema industrial perfeito, mas os industriais e os consumidores deveriam mudar os seus hábitos sem que o meio ambiente se degradasse, tentando optimizar a utilização dos recursos.

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Dentro deste padrão conceitual geral, e com uma filosofia de actuação industrial muito próxima da ideia de ecologia industrial, a “Sidercal Minerales” definiu um projecto sistemático de exploração de todos aqueles materiais que possam fazer parte do seu campo de actividade habitual, isto é, o campo metalúrgico em toda a sua amplitude.

Esta óptima utilização de recursos deveria assentar em duas estratégias:

- A durabilidade: permite diminuir a velocidade dos fluxos de recursos.

- Utilização intensiva: é uma das estratégias de desmaterialização, isto é, de redução do consumo de matérias primas que implica, para as empresas, estratégias inéditas em termos de garantia, qualidade e concepção daquilo que é um "produto".

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No miolo dessa filosofia da durabilidade e da utilização intensiva dos recursos estaria a noção de conservação.

4. Que uma das suas maiores motivações era a de trabalhar para uma auténtica ecologia industrial, isto é, tentar optimizar o conjunto de fluxos de matéria e energia. De facto, trabalhando nessa direcção acabariam por aparecer os resultados inovadores e a autêntica competitividade. Além disso, como diz um dos primeiros ecologistas industriais Jesse Ausubel: "Tal como uma teoria científica que explica um grande número de fenómenos, a partir de um conjunto restrito de hipóteses, é considerada como o símbolo da elegância conceitual, um sistema industrial que gere mais riquezas e bem-estar com menos recursos e menos impactos sobre a Biosfera seria indubitavelmente mais elegante. Portanto, o objecto da ecologia industrial é um conjunto mais elegante de processos industriais".

5. Que aqueles clientes que concorrem com umas estratégias que impõem umas exigências especialmente estritas ao produto ou ao serviço da empresa, são os compradores que servirão de laboratório (e de fonte de pressão) para melhorar a actuação e ampliar as características e os serviços. Portanto, era importante identificar e cultivar tais compradores, que passavam a ser uma parte muito valiosa do programa de pesquisa e desenvolvimento de uma empresa.

Assim sendo, baseando-se nestes postulados, a “Sidercal Minerales, S.A.” estabeleceu um sistema de produção totalmente controlado por computador, a fim de conseguir uma estandardização da produção e uma adaptação a todas as normas de um sistema de qualidade, bem como um sistema de ensilamento e ensacamento que lhe permitisse adaptar-se melhor e mais eficazmente às exigências do mercado.

Actualmente, com todos os projectos em curso, a “Sidercal Minerales” estaria em condições de intervir, dentro da metalurgia do aço, na fabricação de aços de distintas qualidades e em distintas fases do processo, mas também noutros processos metalúrgicos.

Para os próximos anos os reptos seriam:

1. Continuar a expansão, a fim de manter e reforçar a nossa posição no mercado.

2. Continuar com uma política decidida de diferenciação, que nos permita ampliar a nossa vantagem competitiva: pensar "diferentemente" para ser "diferente".

3. Tentar aprofundar no código "genético" da nossa empresa: aprofundar no conhecimento das nossas competências essenciais a fim de as poder proteger e defender.

4. Ampliar e reforçar a nossa política industrial: pensar e trabalhar globalmente. Acumular recursos “emprestados” para melhor os aproveitar.


RECURSOS HUMANOS E ORGANIZAÇÃO

A empresa está neste momento formada por um plantel de 13 pessoas, com a seguinte distribuição por departamentos:

- Director gerente............. 1.
- Qualidade..................... 2.
- Produção....................... 7.
- Comercial...................... 1.
- Administração................ 2.

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FILIAÇÃO A ASSOCIAÇÕES E ORGANISMOS

A “Sidercal Minerales, S.A.” é patrona da FUNDAÇÃO ITMA, que resultou da transformação do antigo Instituto Tecnológico de Materiais das Astúrias em Fundação, entidade que tem colaborado com a nossa empresa nos seus distintos projectos de I+D (Pesquisa e Desenvolvimento) e que tem sido fundamental no desenvolvimento da nossa política inovadora.

A empresa é, assim mesmo, patrona da Fundação para a promoção nas Astúrias da Pesquisa Científica Aplicada e da Tecnologia (FICYT).

 

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